Iniciei esse semestre com algumas orientações de Trabalho de Conclusão de Curso, sim o famigerado TCC. Os temas estão extremamente pertinentes, 5G, Gestão 4.0, IoT, Home Office, Sustentabilidade, Gestão do Tempo, A Pandemia, entre outros.
Mas um em especial me chamou a atenção. Acompanhando um grupo formado por 05 jovens distintos, animados, realizaram uma abordagem que no meu ponto de vista é atemporal: 'A Diversidade nas Organizações', bom pelo menos deveria ser.
Mas você já deve ter se perguntado o porquê, ou o que me chamou a atenção. Pois bem. Durante os nossos encontros para a mentoria e orientação do TCC, por diversas vezes a palavra igualdade era colocada em questão. Vez ou outra, ela aparecia nas discussões, e aquilo me gerava um certo incômodo.
Pois bem, comecei a minha reflexão.
A beleza da vida está nas diferenças. Certo? Todos nós já ouvimos de alguém “o que seria do azul, se todo o mundo gostasse do amarelo?”. A ideia de diferença aqui, traz a particularidade que nos identifica como indivíduo. Então, por que não pensamos assim quando trabalhos a diversidade?
Por diversas vezes presenciei empresas, instituições e ações de marketing, desenvolvendo projetos apenas para ‘sair bem na foto’, mas não se têm essência, verdade, propósito.
O trabalhar com e para a diversidade nos leva além, é EMPATIA, o ato de nos colocarmos no lugar do outro, e literalmente entender a sua dor. Despir-se de sua vaidade e privilégios, e compreender que ainda existem mulheres que ganham menos do que homens, pessoas pretas que não são contratadas por conta da cor da sua pele, PCD’s que não são remunerados corretamente, e tantos outros casos que temos relatados em nosso país.
A igualdade não nos ajuda aqui!
Segundo o dicionário Michaelis, igualdade é a “qualidade daquilo que é igual ou que não apresenta diferenças; identidade. É também a conformidade de uma coisa com outra em natureza, forma, proporção, valor, qualidade ou quantidade.” Nós não somos assim. Eu não posso padronizar comportamentos, não posso forçar ideias, muito menos normatizar ideologias a bel prazer.
É preciso Equidade!
Vamos ao dicionário novamente? O Michaelis nos diz que equidade é “a consideração em relação ao direito de cada um independentemente da lei positiva, levando em conta o que se considera justo.” E ainda afirma que é a “disposição para reconhecer imparcialmente o direito de cada um.” Dá até gosto de ler, não é mesmo?
Consegue compreender? Você pode até não concordar comigo, mas precisar manter o respeito.
Você pode não aceitar o que eu escrevo, a playlist que eu escolho, a série que eu indico, as roupas que eu compro, o candidato que eu escolho para votar, o time que eu torço, a pessoa que escolhi para chamar de mozão (rs). Mas sobretudo, mantenha o respeito.
Não somos melhores, ou piores. Apenas diferentes.
Mas atenção, não sou mais um ditador de regras da internet, ok?
Eu amo um diálogo, e esse artigo é fruto de um diálogo diário, semanal e mensal (aliás, exatos 13 meses), que eu dedico a Prof.ª Andreia Priscila, minha Partner.
Andreia é mulher preta, mãe de três lindos filhos Malcom, Jamal e Aysha. Licenciada em História, Educadora Social, Coordenadora de Projetos de Aprendizagem de Jovens Aprendizes em SP, no Instituto Social Ser+. Têm desenvolvido um belíssimo trabalho com a pedagogia de projetos, a qual é especialista, nas periferias de São Paulo, e chamou a atenção de grandes e importantes Bancos. Sou honrado em dividir produção de conteúdo com essa mulher, e aprender com ela todos os dias. Ubuntu!
A você que leu até aqui, obrigado e até terça-feira próxima.
Abraços do Brum!
Seu mentor :)