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4 práticas para um ambiente mais inclusivo

4 práticas para um ambiente mais inclusivo
Adriane Barbosa
Jul. 16 - 4 min read
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Você sente falta de uma política de diversidade e inclusão na sua empresa? Ou na sua faculdade? Sente que não está sendo realmente representadx ou que o discurso da sua empresa não está verdadeiramente alinhado à prática de inclusão? Então agora você terá mais uma chance real de mudar isso! 

Antes de tudo, esse texto é baseado em um artigo do Primer, um app gratuito do Google para aprender novas habilidades de negócios e marketing digital. O estudo foi desenvolvido pela equipe de Precise Language do Google.

Para tornar o ambiente corporativo ou estudantil mais diverso, é preciso que hábitos e mindsets inclusivos sejam desenvolvidos na instituição, se transformando em vivência real para os indivíduos e não apenas em um "discurso". Segundo um estudo da PwC sobre diversidade e inclusão em organizações ao redor do mundo, 76% das empresas citam a D&I como um valor ou prioridade, quando só 22% dos funcionários afirmam perceber esforços relevantes sobre o tema em suas empresas. Preocupante.

E como acabar com isso? Diversidade, equidade e inclusão são tópicos que na maioria das vezes trazem enorme complexidade em sua abordagem, embora algumas simples ações colocadas em prática já colaborem para a melhoria do ambiente. 

1. Entenda a relação entre linguagem e poder

"As palavras têm poder". Se você nunca ouviu essa frase, agora já sabe. As palavras que utilizamos diariamente possuem um impacto enorme, tanto em nós mesmos, quanto em nossos colegas e instituições. Logo, isso faz com que a linguagem, quando mal utilizada, mantenha sistemas hierarquizados de poder, impedindo a prosperidade de um ambiente saudável principalmente para grupos oprimidos. 

As pessoas com mais poder acabam influenciando não só a linguagem utilizada, mas como ela se dá na instituição. Por conta disso, as palavras que usamos podem acarretar um ciclo de desigualdade que é difícil de se quebrar, uma vez que instaurado. Portanto, busque se conscientizar quanto ao seu poder e à sua linguagem.

2. Avalie as palavras que você usa

Semelhante ao tópico acima, avaliar as palavras que você usa no seu cotidiano é de extrema importância para criar um bom ambiente. Faça isso periodicamente, já que novas informações estão sempre chegando para nos fazer descobrir certos significados. Escolher a palavra que você vai usar é o princípio mais importante da linguagem precisa, sempre respeitando as escolhas e preferências dos outros. Use os nomes, pronomes e palavras que as pessoas e comunidades abraçaram como identificação.

3. Considere a interseccionalidade

Considerar a interseccionalidade significa reconhecer a identidade das pessoas e garantir a representação da pluralidade existente na diversidade. Novamente, a escolha da palavra se faz muito importante, visto que ela pode ser excludente para um grupo específico de pessoas oprimidas. Por isso, se atentar às narrativas variadas e, principalmente, àquelas que vêm diretamente de pessoas que fazem parte da narrativa em questão, mesmo quando isto significa desafiar visões históricas de representatividade, é essencial. 

4. Se comprometa e continue praticando 

Embora seja um tema em evidência atualmente (como deve), não é uma moda ou um trending topic. Para mudar o cenário de desigualdade estrutural, é preciso ter vontade para examinar, pesquisar, analisar e resolver constantemente os desequilíbrios de poder. Isso requer atenção e comprometimento, podendo ser executado através de avaliações sobre as práticas presentes em sua instituição, para encontrar oportunidades de criar uma comunicação/relação saudável e eficaz com todas as pessoas. Seja fiel e inclusivo na sua linguagem e não pare de aprender e investir tempo nesta causa!

Por hoje é só, Folks. Espero que vocês estejam mais ciente e comprometidos com a causa agora do que nunca! Até a próxima, se cuidem e bebam água. 


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