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O Design Thinking para soluções em TI - Parte III

O Design Thinking para soluções em TI - Parte III
Marcelo F Fortunato Jr
out. 4 - 3 min de leitura
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(Esse texto é a terceira parte de uma série de 3 textos. Confira a parte I e a parte II!)

No segundo texto da série vimos o “por quê” de usar o Design Thinking e como usá-lo, de forma geral. Agora, iremos nos aprofundar em suas 4 fases. Vamos lá!

 

Imersão/Exploração

Nessa fase o objetivo é levantar o máximo de informações possíveis sobre o problema. A ideia é imergir na situação e entender de fato o assunto.

No contexto de TI, para entender o que um sistema deve fazer, precisamos entender o que as pessoas que vão usar esse sistema querem e necessitam.

Para entender o perfil e necessidades dos clientes, bem como a finalidade ou propósito do produto/serviço, as seguintes ferramentas podem ser usadas:

1- Entrevista;

2- Questionário;

3- Observação;

4- Pesquisa em literatura e artigos científicos;

5- Mapa da empatia.

 

Ideação

Nessa fase o objetivo é analisar as informações obtidas na imersão, levantar ideias de solução e escolher qual vai ser a usada.Nesse momento busca-se ideias inovadoras pensadas de forma colaborativa que irá definir o escopo da solução. 

Assim ela é separada em 3 etapas: 

(1) Análise e Síntese; 

(2) Levantamento de ideias; e 

(3) Decisão/Escolha da melhor alternativa.

Essas etapas são explicadas abaixo:

1- A análise e síntese deve ser feita com base nas informações e dados coletados na fase de imersão;

2- Após a análise e síntese do conteúdo, parte-se para o levantamento de ideias para  a construção da solução. Nesse momento, é recomendável que seja feito um brainstorming.

3- A etapa final da ideação é escolher a melhor alternativa e definir seu escopo. No contexto de TI, é aqui onde se faz o levantamento preliminar de requisitos funcionais e não funcionais. Nesse momento, algumas ferramentas do Scrum podem ser utilizadas, como Histórias de Usuário. Para a tomada de decisão, deve-se avaliar, principalmente, o risco e retorno de cada alternativa. Alguns dos fatores diretamente relacionados ao risco e retorno são: nível de inovação, custo, quantidade de informações disponíveis acerca do problema, valor esperado e prazo de desenvolvimento. 

 

Prototipação

Após a delimitação de escopo, parte-se para o desenvolvimento do protótipo. No contexto de TI, é aqui onde entra o desenvolvimento do sistema. O objetivo é tangibilizar a solução proposta para testes. O objetivo é chegar a um MVP - Minimum Viable Product (em português, Mínimo Produto Viável).

 

Testes/Validação

Com o desenvolvimento da solução, parte-se para seu teste e validação. O objetivo é validar as hipóteses levantadas na fase de imersão e testar de forma empírica o produto/serviço desenvolvido pelo processo de Design Thinking.

 

E aí...

O que achou do Design Thinking e sua aplicação em projetos de soluções de TI? Comenta aí!


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