Falaaaaaa, pessoal! Como vocês estão?
O papo é o seguinte: vocês sabem que as atividades extracurriculares são uma ótima forma de termos experiências que vão além da sala de aula, certo?
Eu já falei sobre isso aqui algumas vezes, mas a variedade de extracurriculares que nós temos é imensa.
(Inclusive, você também pode criar uma, como é o caso #misturando. Pensa nisso, hein?)
Atlética, projeto de extensão, empresa júnior, iniciação científica, liga de empreendedorismo, esportes, teatro… A lista é grande, viu!
Mas uma extracurricular que não é muito falada (eu, por exemplo, não conhecia) é o cursinho popular.
Você sabe o que é?
O cursinho popular é um pré-vestibular voltado, essencialmente, para pessoas que não possuem condições de arcar com os custos de um cursinho privado.
Então, algumas universidades oferecem o cursinho, normalmente organizado e ministrado pelos alunos dos cursos de graduação. Eles planejam as aulas e ensinam sobre uma disciplina que gostem ou que estudem.
E sabe o que isso tem a ver com o #misturando?
Bom, no segundo episódio desta nova temporada, eu e a Ju conversamos com o Carlos Hung, também colunista aqui na Comunidade do Estágio e formado em Química pela UNESP de Araraquara.
E dentre todos os papos que abordamos, o que mais me chamou atenção foi, de fato, o cursinho.
O Carlos nos contou sobre como ser voluntário no pré-vestibular lhe ensinou muito sobre propósito, criação de conexões e construção de espaços seguros.
Demais, né?
Além disso, o Carlos também contou que o cursinho era um espaço de muito aprendizado e trocas, tanto entre os professores como entre os alunos.
E tem mais, hein?!
Em alguns momentos, eles ainda tentavam aplicar metodologias ativas durante as aulas, indo contra aquele método tradicional de ensino que a gente conhece.
Ou seja, nesse ambiente, o Carlos estava entregando seu conhecimento em inglês (a disciplina que ele ensinava), ao mesmo tempo em que aprendia muito com seus colegas e alunos.
Pensando nisso, eu te pergunto: você já se permitiu ensinar algo que você sabe?
Pode ser tocar um instrumento, cozinhar, criar apresentações de slides, andar de skate, tatuar, pintar ou, até mesmo, seus conteúdos da faculdade.
Eu tenho certeza de que caso você procure por uma chance de ensinar uma habilidade sua, independente de para quem você estará ensinando, será um momento de muita troca.
E, claro, muuuuuito aprendizado, tanto para ti como para a outra pessoa (ou pessoas).
Hoje, o Carlos é analista de inovação aberta no Distrito, mas ele reconhece como seu período no cursinho popular foi impactante em sua trajetória.
Por isso, dê uma chance ao ensino, experimente, mesmo que você não saiba o que vai vir em seguida.
Depois me conte como foi, hein?!
E, claro, venha conhecer mais sobre a história do Carlos no episódio e ler mais reflexões no post complementar a esse escrito pela Julia Vizotto!
