Hello, hello, hello!!
Antes de começar falando especificamente sobre o décimo episódio do #misturando, que foi ao ar na semana passada, eu tenho dois recadinhos para você que está com esse texto aberto.
O primeiro deles é:
- Quando uma ideia surge para você, tente colocá-la em prática logo, sem ficar procurando impedimentos para ela.
E o motivo para eu estar dizendo isso agora é porque esse texto marca o ep número 10 do #misturando.
Quando eu e a Ju começamos a pensar em algumas ideias e chegamos à criação de um podcast, eu jamais pensaria que esse projeto me traria reflexões e momentos tão legais.
Hoje, eu já sei exatamente qual é a sensação que tenho ao fim de cada gravação: uma sensação de descoberta por estar conhecendo um pouco mais sobre uma outra pessoa.
E é imensamente legal analisar o caminho que a gente percorreu até chegar ao décimo ep (que parece um número pequeno, mas que representam 5 meses que decidimos soltar o podcast nesse mundão).
Ah, e sobre as suas ideias, pode ter certeza: você vai moldá-las com o tempo e os questionamentos vão surgir, não tente procurá-los logo no começo do trajeto.
E o segundo recadinho é o seguinte:
- Use playlists de acordo com seu humor.
Eu, por exemplo, vinha adiando a tarefa de escrever essa coluna há uns três dias, por não saber exatamente o que escrever.
Foi então que me lembrei de uma playlist que sempre uso quando quero criar algo e passar para o papel ou para o computador o que vem à mente.
E foi tiro e queda: coloquei a playlist em uma daquelas tardes mornas de domingo e o resultado você confere ao longo deste texto.
Ah, e fique à vontade para desfrutar dessas músicas algum dia, você pode ouví-las aqui.
Agora sim… vamos nessa?
Nesse novo episódio do #misturando, eu e a Ju contamos com a presença do Christian Aguilera, um estudante de administração em Curitiba (PR).
Ao longo da gravação, nós pudemos conhecer um pouco mais sobre a trajetória dele, que ingressou, primeiramente, no curso de Engenharia da Automação, e acabou trocando de graduação após alguns semestres.
Hoje, o Chris trabalha como copywriter, estuda, grava podcast e produz conteúdo, entre outras coisas.
Mas, até chegar aqui, ele passou por um processo que não foi (nem um pouco) simples.
E, ao ouvir sobre a trajetória dele, eu anotei três pontos que traduzem o que pude aprender com esse episódio e agora você pode conferí-los.
1. Nossas vontades mudam com o tempo
Durante boa parte de sua vida, o Chris pensou que seu sonho era ser engenheiro e ter uma carreira sólida na área.
Mas, após algum tempo cursando engenharia, ele percebeu que não era exatamente o que ele buscava para sua vida.
Foi então que decidiu trocar de curso e mudar sua rota.
Ou seja, as vontade e anseios dele foram mudando conforme ele foi conhecendo mais sobre si e sobre a área que pensava ter nascido para ela.
O importante é que ele percebeu essas mudanças e teve coragem de mudar para respondê-las, buscando algo que realmente fizesse seus olhos brilharem.
2. Às vezes, temos medo sem motivo
Quando decidiu mudar de curso, o Chris sentiu uma insegurança muito grande.
O que, claro, é totalmente compreensível, devido ao ambiente em que vivemos e a pressão que sentimos de entrar em uma carreira e seguir nela até o fim.
Mas, quando ele nos disse que ficou com medo de contar para os pais sobre sua decisão e que, no fim, eles aceitaram bem tranquilamente, eu me lembrei de algumas situações em que senti medo por algo que se mostrou diferente do que eu imaginava.
Creio que isso acontece porque temos uma visão única da realidade, o que pode nos impedir de perceber o que as outras pessoas pensam.
Por isso, é importante nos perguntarmos até quando o medo que a gente sente realmente existe ou se ele só está presente porque estamos deixando de ver algo.
3. Precisamos ficar atentos aos sinais
Por fim, o terceiro ponto é que nós precisamos estar sempre atentos.
Muitas vezes, nós ignoramos algum assunto que gostamos ou alguma coisa que temos afinidade por pensar ser algo que não é para nós.
Nesses momentos, a gente precisa estar com a auto-observação lá no alto e se perguntar se, talvez, não seja um sinal de que alguma coisa deve ser mudada.
Fiquei me perguntando isso ao pensar sobre a relação que o Chris tem com a escrita e é algo que realmente devemos prestar mais atenção.
Às vezes, a resposta que a gente procura se encontra bem à nossa frente, mas estamos tão preocupados com outras coisas que não conseguimos vê-la.
Você pode ouvir o décimo episódio do nosso podcast e ler mais reflexões no post complementar a esse escrito pela Julia Vizotto!