Já teve a sensação de não ser suficiente ou de não estar à altura? Que suas conquistas foram ao acaso, um lance de sorte e não por que você mereceu?
Pois bem, essa é a famosa síndrome do impostor.
Isso pode ser desencadeado por alguma vivência, podendo estar atrelada a questão social, de classe, desigualdades. Também pode estar relacionada a algum trauma, às suas inseguranças e até a forma como você foi criado.
A psicóloga Gail Mattewa realizou uma pesquisou e apontou que 70% dos profissionais bem-sucedidos apresentam essa síndrome, dentre eles, aponta que as mulheres são mais afetadas que os homens.
Essa síndrome pode te fazer perder oportunidades, não ter a capacidade de dizer “não”, fazendo com que você se deixe de lado e priorize o outro, e deixando a sua produtividade de lado, afinal, você assume mais funções do que pode.
Você nunca está satisfeito com seus resultados e tende a se cobrar mais do que a maioria, exaustivo, né? Isso desencadeia um esgotamento mental. Todo esforço, trabalho em excesso e cobrança gigantesca pode te levar a um estresse profundo, trazendo falta de energia, criatividade e vontade de trabalhar.
Dizem que as pessoas classificadas como perfeccionistas, os chamados super homem e super mulher, a criança prodígio, o solitário e o especialista são os que apresentam características padrões de quem sofre com esse sentimento de ser impostor.
É preciso que se fale sobre isso, fale para aliviar. Comece a reconhecer e apreciar suas pequenas conquistas, as pequenas vitórias. Lembre-se que você mereceu chegar aonde chegou.
A perfeição não existe, trabalhe bem e faça seu melhor. Deixe as comparações de lado, isso é injusto.
Entenda que precisa haver equilíbrio para que haja produtividade, aprecie os feedbacks.
Você é dono ou dona de sua história, não desmereça tudo que você é e faz.