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Minimalismo: O que MAIS eu preciso?

Minimalismo: O que MAIS eu preciso?
Alissa Drumond
jul. 15 - 4 min de leitura
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Ao questionar um colega qual é seu objetivo na vida, certamente já escutou inúmeras variações para a resposta “ser feliz”.

Em consonância com essa busca, o minimalismo surge como uma alternativa para o tal amplo conceito de encontro com a felicidade, de maneira enxutaeficiente e sustentável. É importante deixar claro, de antemão, que o conceito não se limita a estética ou a ter um armário limitado a 8 peças. Ao contrário do que possa parecer, não se trata de escassez, mas sim do necessário. 

Quando uma pessoa te pergunta se tem cadeiras suficientes na sala para fazer a reunião e você responde “poucas”, significa que faltarão cadeiras. De outro modo, se você responde que tem o “mínimo”, significa que todos estarão confortáveis durante a reunião, sem nenhuma cadeira em excesso atrapalhando o caminho. Aí fica clara a diferença do mínimo x pouco.

Esse conceito está também muito ligado à concentração. Como vocês que chegaram até esse texto bem sabem, somos expostos a muita informação desde visual até teórica, além de termos facilidade no acesso das mesmas. Dessa forma, se não tivermos intenção no uso de cada uma delas, podemos subaproveitá-las, ficarmos perdidos.

O neurocientista Pedro Calabrez dedicou uma de suas explanações (link no final do artigo) à explicação do porquê de esquecermos as coisas e sentirmos que nossa memória vem piorando, e a explicação tem total relação com o tema. Ele sugere que nos concentremos no mínimo, ao contrário, não teremos/ lembraremos de nada. É como se guardássemos arquivos sem nenhum tipo de avaliação sobre o conteúdo, com a limitação de que, ao contrário dos computadores, nós humanos não temos um HD muito grande. 

Trazendo o foco para o ambiente empresarial, podemos traçar um paralelo com modelos de gestão. O termo minimalismo pode parecer recente, mas foi inaugurado nas linhas de produção toyotistas com a metodologia Lean, e hoje é representado através dos métodos ágeis nos departamentos de TI.

Além disso, já existe um movimento na elaboração de produtos e serviços seguindo essa tendência, como por exemplo a experiência minimalista de uso do Twitter, o HUSH, que reproduz sua forma original (sua essência da criação era ser direto, vide os 140 caractéres) e a versão minimalista do jogo UNO.

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

Sabemos que falar de rotina e hábito é algo extremamente pessoal. Focando em menos coisas, você pode focar no que realmente importa em todos os âmbitos da sua vida. Dessa forma, sugiro uma lista de práticas que podem estimular pessoas de qualquer área a refletir e fazer escolhas mais conscientes, logo, melhores dentro da sua própria rotina individual:

  • Ter claro seus objetivos em tudo que se envolver (seja a respeito da compra de um móvel novo ou da entrada em um novo projeto no trabalho)
  • Repensar suas prioridades
  • Fazer uma “limpa” nos seus ambientes com regularidade
  • Separar itens que estariam sendo melhor aproveitados por outras pessoas e podem ser doados
  • Investir em você mesmo (sua vida é mais importante que seus itens)
  • Fazer com que seus objetos e informações estejam acessíveis (assim ganhará agilidade e praticidade, existem vários métodos disponíveis no YT para auxiliar essa organização)
  • Ter autodisciplina para cumprir com o que estipulou e manter a consistência
  • Lembre-se que, exceto raras exceções, qualidade > quantidade

Concluindo, tudo se resume em descobrir o que é verdadeiramente importante. Não precisamos carregar o peso do dispensável. Esse texto tem o intuito de ser apenas uma vitrine em que compartilho algumas ideias e você pode organizá-las de acordo com suas primordialidades. E o mais importante: não descarte o que é importante pra você. Abaixo deixo algumas sugestões de materiais inspiradores para mudanças.

Filme Netflix: Minimalism: A documentary about the important things

Canal no Youtube: NeuroVox

Canal no Youtube: 

Fê-liz com a vida!

 


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