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Ei, você aí, tenha coragem e entre na arena!

Ei, você aí, tenha coragem e entre na arena!
Jeanne Delava
Aug. 7 - 4 min read
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Calma, calma, calma! Eu sei que sua mente já deve cheia de perguntas do tipo “bla, bla, bla, que mané arena”, “do que essa menina tá falando?”, “eu preciso mesmo disso?"

E, bem, é exatamente por isso que estou aqui, para ligar os pontos aí dentro da sua cabecinha. (Ps. agora é a hora que você faz de conta que eu sou a mestre dos magos haha)

Para entender o conceito principal da arena, eu preciso...

1º Que você volte um pouco no tempo e pense naquele seu sonho de infância. Qual era ele? Ser jogador de futebol? Cantor? Cantora? Modelo? Ator? Atriz?

(Vai tentando lembrar aí enquanto eu te digo o que mais é necessário.)

2º Que você coloque essa imaginação para funcionar.

Agora que tudo tá tintin por tintin explicado, eu preciso que você se imagine realizando aquele sonho. Todos nós, quando pequenos, sonhávamos com alguma coisa que nos colocasse em evidência, que nos deixasse no centro das atenções.

E é exatamente isso que eu quero que você imagine: você, com todos seus medos e inseguranças, no meio da sua arena.

A sua arena se remete àquele sonho escondido: pode ser um estádio lotado, uma passarela cheia de estilistas famosos ou uma plateia que espera pela sua performance.

(Essa é molezinha né??) 

Agora, se imagine ali, no meio disso tudo, com centenas de olhos te examinando enquanto você está...

TCHAN, TCHAN, TCHAN...

PELADO

Não, você não leu errado. Tu tá realmente no centro das atenções... sem roupa alguma.

Posso apostar que você se sente desconfortável, estranho e... vulnerável (AHÁ, FINALMENTE CHEGAMOS NO PONTO CHAVE LALALA)

Não tem palavra melhor que te defina nesse momento: vulnerável. Você se sente exposto e um tanto envergonhado, certo?

Mas tenho que te dar os parabéns porque, mesmo com tudo isso, você teve coragem e entrou na sua arena. Mesmo com todos os obstáculos e medo, você se mostrou... desarmado.

É exatamente sobre isso que Brené Brown fala em seu livro “A coragem de ser imperfeito”.

Ela diz que a arena é a nossa vida e que nós temos duas escolhas:

1ª Ficar nos bastidores e levar uma vida irreal;

2ª Ser corajoso, enfrentar a arena e levar uma vida de plenitude.

A segunda é a mais difícil, pois ela envolve expor suas habilidades e inseguranças e SER VULNERÁVEL.

É o lance de estar pelado, saca? Porque você precisa estar realmente despido daquela armadura que você construiu e que usa para se esconder.

E, como tudo na nossa vida, o caminho mais difícil é o melhor, pois é por meio dele que você pode levar uma vida plena e transparente.

Sim, é complicado demais se mostrar vulnerável e assumir quais são suas inseguranças e seus medos, mas sabe, na boa, é isso que te torna humano.

Saiba que, quando temos uma vida plena e construímos relações genuínas, somos amados exatamente pelas nossas vulnerabilidades, e não apesar delas, como você deve estar imaginando.

E isso acontece devido a um fator bem simples:

Suas vulnerabilidades são suas singularidades.

Sua marca e sua personalidade são criadas através delas.

Então, me diga, por que não as expor?

Por que não mostrar ao mundo quem você realmente é?

Por que escolher ficar nos bastidores de sua vida, ao invés de entrar de verdade na arena?

Em suma...

Ser vulnerável é estar desarmado e viver com ousadia. É saber que suas escolhas valem a pena mesmo que você fracasse, pois elas são transparentes, elas são genuínas.

(Ps. Quase que eu ia me esquecer rs dá uma olhada nesse TED da autora do livro pois tenho certeza de que você vai AMAR!)

 


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