Olá, leitores e leitoras do meu coração!
Como vão vocês?
Hoje, a minha proposta aqui é um pouco diferente do habitual. Selecionei para vocês 4 aprendizados que tive em uma experiência única, mas que podem ser aplicados em todas as áreas da nossa vida.
Antes de entrar na faculdade, devido ao meu ensino médio técnico, eu tive a oportunidade de estagiar na educação infantil.
Basicamente, ao longo do ano de 2019, eu era estagiária no CMEI (nome mais formal para "creche") da minha cidade, em uma turma com crianças de 4 e 5 anos.
A minha função era acompanhar e auxilar, tanto os alunos como as professoras, nas atividades rotineiras da turma.
O interessante é que esse período me ensinou muito mais do que imaginei.
E tenho certeza de que você pode aprender um pouco com ele também, topa?
Agora que você já entendeu o contexto que me proporcionou esses aprendizados, vamos a eles:
Lição 1: Nem sempre conseguimos seguir o planejado e adaptações são necessárias
Todos os dias, antes de entrar em sala, as professoras que eu acompanhava tinham um planejamento estruturado para o tempo que elas passariam com as crianças.
Elas tinham decidido tudo o que seria feito por elas e pelas crianças, onde seria feito e, o mais importante, como seria feito.
Porém, inúmeros imprevistos poderiam acontecer ao longo desse período, como uma chuva inesperada, uma mudança de horário ou uma atitude diferente das crianças.
Nesses momentos, elas precisavam deixar de lado o que fora planejado e adaptar o que tempo que ainda tinham disponível de acordo com as necessidades.
Ou seja, frequentemente era necessário ajustar a rota e buscar um novo caminho.
Observar isso acontecendo no dia a dia, me ensinou e confirmou que, às vezes, precisamos abrir mão do que planejamos, por mais que seja difícil, e nos adaptarmos às situações inesperadas.
Lição 2: Cada um tem seu próprio ritmo
Bom, parece meio óbvio que, em uma sala com 15 crianças, cada uma teria seu próprio ritmo de aprendizagem e desenvolvimento, não é mesmo?
E realmente é algo óbvio, porém, ao mesmo tempo, passível de esquecimento.
Comumente eu me pegava pensando que as todas as crianças terminariam ao mesmo tempo a atividade que estavam realizando, mas, não era bem assim que as coisas funcionavam.
Mesmo que a idade delas era parecida, o ritmo de cada uma era único e diferente, assim como podemos observar nas pessoas à nossa volta.
Isso acontece na faculdade, nas atividades extracurriculares, em nossa família ou no estágio. Fato é que cada uma das pessoas que convivem conosco nesses lugares possui, asism como as crianças da turma, seu próprio ritmo.
E, assim como cabia às professoras entender e encontrar uma forma de satisfazer às particularidades de cada um, cabe a nós lidarmos com essas particularidades.
Lição 3: Saber envolver as pessoas é essencial
Outro ponto que me chamava bastante atenção é como os alunos reagiam aos pedidos e às explicações das professoras.
Quando a professora apresentava um tema, uma atividade ou contava uma história de uma forma mais animada, eles se mostravam mais envolvidos e atenciosos com a informação que estavam recebendo.
E, consequentemente, o desempenho e a aquisição deles melhorava.
Por outro lado, se a informação ou o conteúdo era apresentado de um jeito mais mecânico, eles se mostravam mais desanimados com o que viria pela frente.
Isso me fez pensar sobre como é importante mostrarmos empolgação com o que estamos fazendo e aprensentando às pessoas, para que elas se sintam mais envolvidas com aquilo.
Claro que, com as crianças, o nível de animação deve ser muito maior, pois a natureza delas é diferente, mas, mesmo com os adultos, a animação pode ajudar nossas ideias e trabalhos a serem melhor recebidos.
Lição 4: Ter paciência é imprescindível
Não é novidade para ninguém que qualquer trabalho com crianças necessita de muuuuuita paciência (aquele lance de contar até 10 vira praticamente um mantra na nossa vida haha).
Entretanto, a paciência não é algo necessário somente para professores, mas, sim, para todos nós.
Quem aqui já não se pegou "saindo do sério" com uma situação rotineira?
Que atire a primeira pedra quem nunca passou por isso, não é mesmo?
A verdade é que são diversos os lugares onde a gente precisa exercer a paciência (quase à força): no transporte público, no trânsito, naquele atendimento ruim, nas filas, em um conflito... os exemplo não param.
Por isso, a paciência, muito ligada ao autocontrole e à inteligência emocional, é uma ótima amiga para nos ajudar a manter a calma e a racionalidade.
Na dúvida, respire fundo e conte até 10!
E então, você que chegou até aqui, o que achou?
Percebeu alguma área de sua vida onde você pode aplicar essas lições? Já se viu aplicando alguma delas?
Conte para mim nos comentários, eu vou adorar saber! :)