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Trabalho presencial ou remoto: Cabo de guerra?

Trabalho presencial ou remoto: Cabo de guerra?
Fernanda Cantalice
jun. 15 - 4 min de leitura
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 "Se não quiser trabalhar presencial tem um monte de gente querendo"
"Já está chato esse home office eterno"
"Vai durar até quando esse home office?"
"Home office é para quem quer ficar em casa descansando, na maré boa, água de côco e sombra fresca. Trabalho mesmo é para quem se esforça e levanta cedo todo dia."

Estas são falas comuns ouvidas e faladas no dia a dia pelas pessoas sobre o mercado de trabalho em 2022.
Este tema é amplo, com muitas camadas, como a de uma cebola. Não é possível tocar sobre todas as dimensões em um artigo só; mas sim sobre pontos importantes e que estão chamando mais atenção no momento. 
Que a leitura seja proveitosa.

No início da Covid-19, todo trabalhador teve que obrigatoriamente transformar seu modo de trabalho e lidar com as emoções em um cenário mundial de incertezas. E na velocidade da luz. 
O que antes era uma função restrita apenas ao lugar de trabalho, adaptou-se para sua própria casa. Segundo estudo, 85% das empresas fizeram este movimento na pandemia. As lideranças tiveram imensa responsabilidade e dificuldade em gerenciar e lidar com o formato remoto/híbrido de modo abrupto, sem capacitação para tal. 

Algumas perguntas (entre tantas) surgiram na cabeça dos trabalhadores:  
Como separar os limites entre trabalho e casa? Qual formato tem mais beneficio? Qual formato agrega mais? Como ter uma interação efetiva com as pessoas da  equipe? Elas estão conseguindo produzir de fato, mesmo a distância?; como mensurar?

Um dos questionamentos, em 2020, era sobre haver ou não benefícios no remoto; e quais eram. Além disso, a comparação entre o presencial x remoto. Falava-se, à época de um "novo normal". Tudo estava diferente. As pessoas e o mundo.
Contudo, este questionamento que surgiu em 2020, continua existindo em 2022.
Dessa forma, de lá para cá, surgiram diversos estudos e pesquisas relacionadas ao assunto para tirar a inquietação global.

Alguns benefícios do remoto encontrados foram:

1. Flexibilidade
2. Autonomia na gestão do tempo.
3. Autonomia de escolha do horário de melhor produção de trabalho
4. Estar em casa.
5. Mais tempo com a família.
6. Os introvertidos e tímidos se sentem melhores e mais confortáveis
7. Flexibilização geográfica 
8. Menor tempo nos transportes públicos, gastos com os mesmos e migração/movimento pendular
9. Menos custo para as empresas 


Além disso, o remoto ofereceu versatilidade, dinamismo, capacidade de produção e comunicação independente de um local específico e adaptação a qualquer ambiente.
 A Microsoft fez um estudo e constatou que das 18h às 20h as pessoas estavam trabalhando e às 16h buscando seus filhos na escola. 

Entretanto, como nem tudo são flores, contrastes também são importantes:
O isolamento e distanciamento entre as pessoas, a solidão, a depressão, o burnout, a ansiedade aumentaram consideravelmente desde o início da pandemia.

Recentemente, o dono do Twitter, - vulgo Elon Musk - , pediu a volta do formato presencial dos funcionários da Tesla, com risco de demissão. 

Se um empreendedor global no nível do Elon apoia o formato presencial; outros líderes irão se inspirar e vê-lo como influência.

Os formatos de trabalho remoto/híbrido ou presencial têm seus prós e contras e a intenção é que não seja uma batalha travada e o início da Terceira Guerra Mundial, mas precisamos como líderes decidir o que se adequa melhor ao coletivo, o que causa melhor bem estar às pessoas, saúde mental e que faça mais sentido à realidade de vida delas; sem prejudicá-las a longo prazo; principalmente em um mundo pós pandêmico, com avanços tecnológicos e com inovação. Esse é o futuro. O que a pandemia trouxe de legado - a duras penas -, sem dúvidas, é que o ser humano é integral, um todo: saúde, sua saúde mental, familiar, financeiro, espiritualidade[como ele assim o entender], trabalho, social, o mundo, o coletivo.  Se não for desta forma, ele não funciona, de modo a integrar e equilibrar todas as partes. 

O sentido é que o trabalho não seja um pesar, um fardo, mas que proporcione o melhor convívio, bem estar e conexão entre as pessoas.


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