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The BOLD Type e o estímulo da coragem

The BOLD Type e o estímulo da coragem
Lorrayne Rodrigues
jun. 3 - 4 min de leitura
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A série The Bold Type, disponível na Netflix, foi a descoberta de Maio que fechou o pack de inspirações que estiveram no meu caminho durante o mês. Transições de carreira e cargo, ambição profissional, atitudes ousadas com a criatividade, dramas pessoais, descobertas e fortalecimento dos laços de amizade. Bem que eu poderia, mas não estou falando da minha vida pessoal, e sim sobre um breve resumo do conteúdo da série. Não faço parte do grupo de pessoas que estragam tudo com spoilers, então, esse trecho acima e a reflexão sobre a lição de coragem serão as únicas amostras da série que deixarei neste artigo. 

Devo admitir que não criei expectativas com o conteúdo, talvez esta seja a razão de ter me surpreendido tanto. Faz um tempo que não sinto esse frenesi com um enredo. 

A série traz as histórias de três amigas que trabalham em uma revista feminina, elas enfrentam diversos dilemas interessantes e atuais. A trama foge um pouco do clichê do combo relacionamentos amorosos problemáticos + crise de identidade. Esta série é sobre carreira e audácia. Assistindo os episódios, me questionei:

— Será que sou tão ousada e corajosa como eu penso? Quantas vezes eu tive firmeza ao me comunicar e expor minhas ideias? Seria o ambiente de trabalho o espaço ideal para tamanha honestidade?

Coragem requer honestidade. Claro, no cenário ficcional da série o local de trabalho é completamente convidativo para a exploração da criatividade e há um incentivo para que as personagens sejam audaciosas, bold like a boss without being a boss. Mas quantas de nós universitárias nos sentimos travadas por certos traumas com a atuação na própria universidade ou no mercado de trabalho em si? Muitas, talvez algumas.

No pouco tempo de aprendizado na Trilha da AU e no processo de Jovens Titãs pude me encantar como a equipe funciona e desenvolve seus projetos com maestria em nível de funcionalidade. Todo o processo encoraja e estimula positivamente. Tanto para participar e se doar nas tarefas, quanto, paradoxalmente, interagir com as pessoas que buscam a mesma vaga que você. Chegou um determinado momento que eu desejei que a vaga fosse dupla para a colega de Trilha também conseguir. Certeza, o processo da AU me ensinou bastante e deu aquela coragem para buscar a famigerada melhor versão de mim. A série despertou o mesmo sentimento.

Após anos de luta, nós mulheres ocupamos grandes cargos de direção, gestão, organização etc. Agora, qual é o nível de compreensão com quem está começando? Será que existe limite? Onde habita a empatia com novas estagiárias? (Falo no feminino, não somente pela comparação com a série, mas também para ressaltar a questão de gênero no mundo empresarial). Deixo o questionamento para reflexão.

Observando a personagem chefe da revista na série, cheguei a desejar trabalhar com ela, aprender com aquele exemplo profissional que poderia ser real. Quanto tempo faz que você se sentiu tão inspirado por alguém ao ponto de desejar trabalhar com essa pessoa? Qual foi a última vez que algum processo seletivo estimulou a sua criatividade? Você já reconheceu sua coragem por simplesmente estar tentando? 

Eu começo respondendo, a última vez que me senti assim foi no último mês de maio, quando finalizei minha participação na Trilha da AU e assisti o primeiro episódio da série.

E você? Conta aqui nos comentários, vamos trocar sobre isso!

 

 

 


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