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Startups: Unicórnio ou Camelo?

Startups: Unicórnio ou Camelo?
Giulianna Gomes
ago. 16 - 3 min de leitura
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Assim como em diversos setores, a pandemia também trouxe mudanças no comportamento em relação a denominação das tão faladas startups com um valor de mercado acima de US$ 1 bilhão. As queridinhas “unicórnio”, um conceito muito conhecido, ou pelo menos deveria ser, por nós, millennials, super stags e afins.

Conceito este, inclusive, que está mudando com a crise do novo Coronavírus, fazendo todo o setor repensar comportamentos e definições. Por isso, recentemente surgiu o conceito de empresas “camelo” (sim, mais um animal!!)

Enquanto os unicórnios são empresas que alcançam um crescimento acelerado, as startups camelos preferem se destacar por se manterem firme diante de cenários conturbados e de crises, como este nosso momento atual. Aqui, percebemos a alusão pelo animal – camelo, ser resiliente, com adaptação em diversos ambientes e climas, muitas vezes com pouca comida e pouca água.

Só quem já trabalhou ou trabalha em uma startup sabe a dor e a delícia desse universo. Estagiar em uma startup exige que você participe do processo por inteiro.

Alex Lazarow, investidor da Venture Capital, foi quem denominou dessa forma as startups. De acordo com um artigo publicado por ele, existe alguns comportamentos presentes nesse novo modelo de atuação:

 Sem subsídio

Diferente do que acontece no Vale do Silício, onde os empreendedores tem capital de sobra, empresários que trabalham com condições de menos desenvolvimento entendem que devem cobrar aos clientes pelos seus produtos, e que isso reflete sua qualidade.

 Gestão de custos

Startups camelos tendem a gastar mais de acordo com a sua curva de crescimento, evitando gastos fora do planejamento. Todo gasto deve ser justificado com o aumento da operação, por exemplo.

Visão a longo prazo

Empreendedores com uma “visão camelo” sabem que construir um negócio de sucesso não é algo rápido. Para esse modelo, mais importante do que crescer a qualquer custo, é sobreviver. E isso leva tempo, em que as empresas devem trabalhar pra desenvolver um modelo de negócio sólido, com um produto que agregue valor ao cliente e estruturar distribuição com clareza.

Diferente dos unicórnios, camelos são seres reais que se adaptam às diversidades. Parece mesmo que esse modelo de comportamento e pensamento vai muito mais de encontro com as startups e empreendedores que já entenderam que o que mais importa pode ser quem vive por mais tempo, e não quem cresce mais rápido.


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