FoMO – Fear of Missing Out, ou em português: Medo de ficar de Fora. Esse termo foi criado por Dan Herman em 1996 e descreve o medo ou ansiedade que se tem quando se pensa estar perdendo algo importante. Definido anos depois por Andrew Przybylski e Patrick McGinnis como o medo de que outras pessoas tenham boas experiências que você não tem. Além disso, o receio incentiva a ficar sempre conectado para saber de tudo e compartilhar novidades com os outros.
Ficar horas e horas rolando o feed do instagram e os stories sem se dar conta, essa necessidade de querer saber o que está acontecendo na vida dos outros, e comparando sua vida com a das outras pessoas, sem falar dessa sensação de perder uma experiência faz pensar que não podemos perder nada. Temos que acelerar para dar conta de tudo e acompanhar cada novidade. Além disso, precisamos exibir nossas conquistas, nossos momentos felizes. Com o tempo, as pessoas com problemas começam a apresentar mau humor, ansiedade, estresse, tédio e solidão. Em casos graves, o medo pode levar à depressão. As principais vítimas da FOMO são jovens e adultos entre 18 e 34 anos, faixa etária denominada "geração Millennial’’
Todos nós em algum momento da vida nos deparamos com a FoMO. Apesar de não ser considerado uma doença, pode fazer parte de algo maior.
Para o Dr. Herman, FoMO é o resultado de processos cognitivos e emocionais de avaliação até o esgotamento de oportunidades, que pode ser dividido nas seguintes fases:
1. Quantidade de opções para escolha – uma situação com muitas escolhas e possibilidades diferentes, conforme o exemplo acima.
2. Noção de prioridade – avaliar e escolher entre apenas um dos cenários apresentados, baseado nas noções de prioridade individuais e sociais (o que é importante para sociedade, família, amigos, colegas de trabalho etc.).
3. Prever ou imaginar – Imaginar os resultados e consequências da opção escolhida e, principalmente, das opções não escolhidas.
Como evitar o FoMO?
Primeiramente as Redes sociais não são um reflexo da realidade. Uma dica para reduzir o vício (além da procura por um psicólogo para receber o tratamento adequado) sem falar que é focar primeiramente em si mesmo, lembrando que não é possível participar e ver tudo que acontece.
Algumas dicas de mudanças simples e práticas para te ajudar a focar mais no aqui e agora.
- Diminua o consumo de Redes Sociais;
- Estabeleça Rotinas;
- Reencontre seus prazeres;
- Valorize as pequenas coisas.
Estamos vivendo um período muito difícil para todos e com isso a síndrome fica muito mais evidente, então tentem não se comparar e lembrem –se nem tudo que se posta nas redes sociais é verdade absoluta.
(vídeo referência)