O ano de 2020, não vai ser só lembrado pela pandemia, também pelo filme sul-coreano Parasita, que ganhou quatro categorias no Oscar, diretor, roteiro original, filme estrangeiro e melhor filme.
O filme retrata a história de duas famílias, uma rica (Park) e uma pobre (Kim). Os caminhos dela se cruzam e mostram diferenças sociais.
O filho mais velho da família Kim, consegue um emprego na casa da família Park, com isso muitas coisas acontecem e o filme mostra como são as duas famílias.
A desigualdade social, pode ser considerada universal, mostram contradições que não só na Coreia existem, mais como no mundo.
A questão de ter internet acessível, mostra como a família Kim tenta obter este conforto, no começo do filme.
Outra reflexão do filme, será que com poucas condições, todos temos as mesmas oportunidades ou devemos ir atrás das oportunidades?
Como é a vida das pessoas depois de catástrofes naturais?
Quais são os erros das famílias, será que existe vilões na história do filme?
E por últimos quem são os parasitas? Não vou dar spoiler, são essas perguntas que fiz ao ver o filme e acredito que quando assistir você também vai fazer.
O filme tem nota 99% no site Rotten Tomatoes, foi considerado pelos críticos elegante e robusto.
Além de diversos pontos relacionado a desigualdade social o filme tem seu humor ácido, tem a questão sobre a indicação no mercado de trabalho.
Depois de 92 anos, o Oscar teve o prêmio de melhor filme, para um filme sem ser de língua inglesa.
A questão do dinheiro que o filme emite, será que queremos o dinheiro ou queremos o que ele nos proporciona? Como admiração, respeito, amigos, viagens e conforto.
A família rica mesmo com conforto, espaço em sua casa, não tem união. A família Kim morando em um cubículo, passando necessidades tem união, a mudança de valores.
É um filme que choca mais com leveza, com humor é para pensar sobre valores, empatia e desigualdade social.