Vocês já perceberam o quão difícil é estar desconectado hoje
em dia? Quanto tempo vocês já conseguiram ficar sem ver o seu celular? Você é o
“ativo” ou o “low profile”?
Pois é, cada vez mais ficamos mais conectados e consumimos
mais conteúdo online. Devido a isso, o celular virou companheiro inseparável,
vai do banheiro à cozinha, à cabeceira da cama. Mas é importante comentar sobre
os problemas causados pelo uso excessivo e, mais que isso, muitos já sentem os
sinais no corpo, mente e jeito de agir e viver.
Por exemplo, estamos tão inseridos e recebendo estímulos de
informações, vídeos, fotos e estilos de vida de outras pessoas, que nos
espelhamos e construímos um “perfil” com base nisso. A validação externa acaba
sendo incluída na nossa rotina, e consequentemente com isso é gerado mais
ansiedade, diminuição da auto-estima, insatisfação com o nosso “eu”, depressão,
entre outros fatores emocionais e físicos.
Essa validação é mostrada no episódio “Queda-Livre” da série
norte-americana “Black Mirror”, no qual mostra que as pessoas se avaliam entre
estrelas de 0 a 5, e essa avaliação impacta na forma e no jeito como as pessoas
são aceitas na vida real. Logo, quanto maior a sua nota, mais bem-visto e mais
privilégios você terá, como: melhor moradia, melhor emprego, mais amizades,
entre outros.
Ligando a nossa vida real e como já falado antes,
atualmente, as rede social são baseadas exatamente nisso: likes. Quanto mais
curtidas, mais comentários e mais amigos você tiver, mais as pessoas te olharão
de uma melhor forma e mais irão querer te acompanhar. Ou seja, quanto mais uma
pessoa posta fotos bonitas e vídeos felizes, mais outras pessoas tendem a fazer
o mesmo e mostrar um estilo de vida que nem sempre condiz com a realidade.
O impacto desse episódio foi tão grande, que o CEO do Instagram
levou como inspiração para criar um meio na plataforma de esconder o número de
likes, para assim prezar o bem-estar e a saúde mental dos seus utilizadores.
Resumidamente, é importante salientar que as redes sociais
têm um impacto muito grande sobre o comportamento humano. Mas, sobretudo são
plataformas que também dão oportunidades para pessoas e negócios, para que consiga
ligar diferentes pessoas, dar voz e cara a diferentes ideais, conhecer o
público e seus clientes, diminuir preconceitos, encontrar pessoas com
interesses comuns, entre outros. E assim como qualquer outra ferramenta, o uso
excessivo é prejudicial, e cabe a cada um entender seus limites e pondera-lo.