A minha reflexão de hoje é sobre como vamos deixando de lado, aos poucos, as atividades prazerosas, a brincadeira ingênua e despretensiosa. Durante a infância tecemos sonhos e com o apoio da família e dos estudos colocamos em prática ou ao menos tentamos concretizá-los. Optamos por traçar objetivos e deixar o prazer de lado em nome desses planos. Mas com o dia a dia corrido, os compromissos e tantas tarefas que surgem vamos esquecendo de como era bom aquela felicidade genuína. Aquela que se brincássemos com uma "bolinha de papel" era tão divertido quanto ter o celular mais caro, o video game de última geração. Me preocupa muito essa sensação da humanidade onde é os valores que sobressaem são aqueles que onde você precisa ter e não ser.
Mas então? Quando foi que esquecemos no meio disso tudo que é possível ser feliz sem precisar amontoar um monte de objetos, carros, roupas e certificados? E, por quê?
Durante a pandemia isso passou ser mais evidente. Porque afrontamos de "cara lavada" que era preciso repensar tudo as decisões. É preciso conciliar as batalhas, é preciso ter um day off daqueles para renovar as energias e nos reconectarmos.
Quando eu era criança eu adorava as minhas festas de aniversário, ficava ansiosa, tinha crise de asma inclusive, rs. Eu voltava para casa exausta de tanta felicidade, com os pés sujos de tanto brincar. E com os olhos brilhantes por ter me divertido tanto. E, hoje, quando eu penso que mereço um dia só pra mim, eu lembro daquela Monique. E tento fazer o máximo para que essa felicidade esteja sempre presente na minha vida. Afinal de contas, essa é a história da minha vida. E nos momentos ruins são essas memórias que nos dão forças para continuar.
Voltem a brincar de bolinha de papel, de pintura, seja como for, resgatem a felicidade genuína. E fica aqui o meu desejo para os meus leitores. Tenham o melhor day off da vida de vocês. :)