Ainda nesse mês de Março, um mês que escolhi falar apenas sobre mulheres por aqui, falo hoje um pouco sobre mulheres que ficaram apagadas de descobertas importantes para nosso mundo atual.
Muitos estudos e avanços tecnológicos dependem dessas descobertas e, talvez, você nem imagine que elas estiveram presentes.
Por exemplo, temos a astrofísica Vera Rubin. Ela dedicou anos de sua vida a estudar, junto com o pesquisador Kent Ford entre os anos 60 e 70, galáxias e procurando descobrir como as estrelas se movimentam de forma tão rápida sem desmoronar.
Através de seus cálculos, ela pode supor que existia uma força invisível, conhecida como matéria escura.
As evidências de matéria escura coletadas por Rubin iniciaram uma nova era na escala copernicana na teoria cosmológica.
Infelizmente, Rubin nunca foi reconhecida com um prêmio Nobel.
Já ouviu falar em Lise Meitner? Uma física que conduzia pesquisas sobre urânio com o parceiro Otto Hahn. década de 1940, a dupla descobriu que a divisão dos núcleos atômicos durante uma fissão liberava grandes quantidades de energia, e Meitner escreveu a sua primeira explicação teórica sobre o processo.
No entanto, Hahn ficou com o crédito exclusivo da descoberta, recebendo o Prêmio Nobel de Química em 1944.
Como dica de filme, indico Estrelas Além do Tempo. Uma das personagens é Katherine Johnson, que trabalhou na NASA devido suas habilidades incríveis em matemática.
Trabalhou na primeira nave espacial lançada em 1961 e no primeiro pouso em solo lunar, em 1969.
Por ser mulher, seu trabalho passava despercebido por seus colegas.
Seu trabalho teve reconhecimento em 2016, com a estreia do filme, que também conta as histórias de Dorothy Vaughn e Mary Jackson.
Por isso, lembre sempre de lutar por seus direitos e por reconhecimento.