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Por lugares incríveis, Jennifer Niven

Por lugares incríveis, Jennifer Niven
Thais Alves
Sep. 8 - 2 min read
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“Às vezes, a pessoa de quem você precisa, precisa ainda mais de você”. 

Setembro o mês de prevenção ao suicídio e o livro de Jennifer Niven trata esse assunto tão delicado de uma forma única.

Violet Markey tem uma vida perfeita aos olhos de todos, mas nada disso fazia mais sentido depois que ela perdeu a sua irmã num acidente de carro, ela sentia culpa pelo ocorrido e depois disso nunca mais foi a mesma se afastando de todos, desistindo da vida.  Theodore Finch o esquisito da escola, sofre bullying, depressivo e com um péssimo relacionamento familiar marcado por brigas e violência, em mais uma das suas tentativas de suicidio Finch vai para o alto de uma torre onde lá se encontra com Violet com as mesma intenção, nesse momento ambos se ajudam a sair dali começando ali uma amizade, os dois se unem para fazer o trabalho de geografia: visitar os lugares incríveis do estado que eles moram, com todas essas visitas eles encontrarem em cada um, alguém com quem eles poderiam ser eles mesmos.

Em primeira pessoa a narrativa se alterna entre a visão de Violet e Finch, lendo o livro passai a perguntar-me quantos Finch's não tem por aí adolescentes, jovens, que a sociedade não da mínima para entender os seus sentimentos e que se escondem atrás de uma máscara, pessoas assim como ele engraçadas, que fazem os outros rirem, aventureiros, mas por trás de tudo isso há uma mente cansada, uma alma triste, uma pessoa suicida. A autora Jennifer Niven traz uma escrita reflexiva, mesclando muito bem sentimentos controversos e intensos, Finch por mais que sofra de depressão é um personagem divertido, irônico, carismático e quem traz vida a Violet, o que deixa o leitor surpreso é saber que o desenvolvimento da história não foi o esperado: Finch traria vida à Violet que, por consequência, traria a ajuda que o personagem tanto precisa.

“— Você merece coisa melhor. (…) Nunca vou machucá-la, não como quero machucar Roamer, mas não posso prometer que não vou desmanchá-la, pedacinho por pedacinho, até você ficar em mil caquinhos, como eu. Você tem que saber no que está se metendo antes de se envolver. — Se você não percebeu, já me envolvi, Finch. E, caso não tenha notado, também estou despedaçada.” página 196


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