Siri, Alexa, Google Assistant, Joice, Aura, Lu, Bia: as assistentes virtuais já fazem parte dos nossos dias e, provavelmente, você já se divertiu conversando com elas.
O problema é quando essas “brincadeiras” reforçam o preconceito de gênero, reafirmando a passividade e a função feminina de servir ao homem.
Para romper com essa realidade e educar pessoas, alguns movimentos surgiram no último ano, entre eles: o #HeyUpdateMyVoice (UNESCO) e o “Meet Q, the genderless voice”.
Se liga nesse vídeo para entender melhor:
O objetivo dessas iniciativas é mostrar a importância de ter inclusão e diversidade na tecnologia. Não só ao modificar vozes e respostas, mas em cargos criativos e de liderança (The Next Web).
Um estudo lançado pelo UNESCO em 2019, o "I'd blush if I could", constatou que homens representam 90% da força de trabalho na criação de AI.
Conseguimos perceber que a consequência disso é o uso de vozes femininas com respostas tolerantes, submissas e passivas.
É o reflexo da situação enfrentada por diversas mulheres diariamente.