Ei, você sabe o que a arrecadação de tributos do governo, a operação do mercado de ações e de commodities e o funcionamento da estrutura bancária tem em comum? Todos eles são fragmentos do Sistema Financeiro Nacional. E é apenas por causa dele que as pessoas, as empresas e o próprio governo circulam a maior parte de seus ativos, pagam suas contas e realizam seus investimentos.
Atualmente, toda economia moderna possui um sistema financeiro robusto, e cada país organiza e administra sua estrutura de acordo com os seus processos econômicos. Contudo, podemos afirmar que, em grande parte, a responsabilidade de seu funcionamento é do governo federal.
No Brasil, a atuação desse sistema nacional é formado pela soma de 4 mercados: o Monetário; o de Crédito, o Cambial; e o de Capitais. E os agentes dessa estrutura são divididos entre normativos, supervisores e operadores, sendo os dois primeiros de base totalmente estatal.
O Conselho Monetário Nacional, também conhecido como CMN, é o principal órgão normativo do país. Ele é responsável pela formulação das políticas que diz respeito a moeda e ao crédito e impacta diretamente o mercado Monetário, de Crédito e Cambial.
Já o Banco Central (Bacen) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) são os supervisores mais conhecidos. O primeiro sendo responsável pela estrutura bancária e de pagamentos enquanto o segundo responsabiliza-se pela bolsa de valores e suas adjacências.
Por parte dos operadores, os bancos, os consórcios, as cooperativas de crédito, a administradora da bolsa de valores, as seguradoras, entre outros, são em sua grande maioria instituições privadas. Poucas exceções, como a Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), são organizações totalmente públicas. E o Banco do Brasil que, como já sabemos, é formado por capital misto.
FYI: Em 2018, a estrutura financeira acumulou o valor de R$ 6.7 trilhões em circulação. Um aumento de 7,7% em relação a 2017.
Outra característica importante é que o Sistema Financeiro Brasileiro é responsável pela circulação e administração de todo dinheiro nacional, seja ele físico ou escritural (que são as moedas bancárias). Isso incluindo também as conversões de moedas estrangeiras que não são aceitas em nossos território.