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Minha experiência no Salão do Estudante

Minha experiência no Salão do Estudante
Flávia Rosado Lima
mar. 16 - 7 min de leitura
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Boa tarde, galera.

De antemão, quero deixar o link para quem tiver interesse em participar do Salão. Ainda é possível, na data deste post, participar em Brasília (17/03), Salvador (19), Curitiba (21) e BH (23/03/2023). Totalmente gratuito, bastando requerer os ingressos antecipadamente por aqui.

Dito isto, na edição deste ano o foco foi para os países: Portugal, Canadá, EUA, Reino Unido (na verdade, Inglaterra) e França. Mais especificamente, as 4 exposições que ocorreram no evento do RJ - Barra tiveram como foco Portugal (a diferença entre politécnicas e universidades) e Canadá (processo de migração para estudo e sobre um instituto tecnológico de Vancouver, o BCIT). Falarei de forma mais detalhada neste artigo.

Mas antes disto, quero falar um pouco do ambiente no Salão: havia uma turma muito grande de estudantes do Ensino Médio, mas também algumas pessoas na graduação buscando graduação "sanduíche" (volta, Ciências sem Fronteiras), e pós graduação (com mestrado e doutorado também). O foco, obviamente, era angariar pessoas para estudar nas instituições dos expositores, independente da área. Os programas undergraduates tinham bastantes opções em detrimento aos demais.

Sobre os expositores: apesar do catálogo trazer universidades mexicanas, australianas, irlandesas, finlandesas, alemãs, holandesas, espanholas e italianas, apenas os 5 supracitados foram contemplados. De qualquer modo, passando pelos stands perguntando (em inglês, sim) sobre as formas de ingresso e possibilidades de bolsas, uma coisa me ficou bastante clara: tenha notas boas, se possível participe de programas de extensão, inglês afiado e comprovado e dinheiro (muito dinheiro). Por sorte, nossa  querida Fundação Estudar e suas propostas incríveis a estudantes (alô, tech) e líderes estava lá para lembrar que existe vida além dos expositores. Basta QUERER ir atrás e se jogar de cabeça na burocracia.

Alguns dos sites que numerarei abaixo listam oportunidades de bolsas de estudo específicas para estudantes de países em desenvolvimento (Brasil está aqui) ou de países parceiros ao país intencionado. A questão da elegibilidade, contudo, vai de país para país, mas a máxima dos expositores persiste como ouro para isto: NOTAS BOAS, PROGRAMAS DE PESQUISA e/ou EXTENSÃO e INGLÊS.

México: 

Austrália:

Irlanda:

Finlândia:

  • Embora o ensino seja gratuito para membros da União Europeia, caso sua cidadania não tenha saído ainda (risos), devo informar que a Finlândia não conta com um sistema de subsídios comum. Você deverá procurar bolsas diretamente na faculdade pleiteada, sugestão que vale para todos os estudos em todos os países.

Alemanha:

Suíça

Espanha

Reino Unido

Portugal:

França

Estados Unidos

Canadá

Holanda

Noruega

Dinamarca

Suécia

Obs: este país é tão perfeito em tantos sentidos que já provê um algoritmo para te ajudar na jornada. Se este é o destino dos seus sonhos, explore bem este site.


Dado o caminho das pedras para muitos países queridinhos, tanto pela alta taxa de segurança quanto elevado nível de educação, vamos ao prometido: Portugal e Canadá.

O mais trabalhado no salão em relação aos países é que para tirar um visto de estudante, primeiro é necessário uma Carta de Aceitação de alguma instituição de ensino para dar entrada ao processo. Vale ressaltar que, antes de iniciar a papelada, você precisar ler com bastante atenção esta carta, pois ela irá especificar qual o tipo de visto você estará hábil para tirar, para então ir às minuncias deste visto específico.

Portugal, por exemplo, possui, no total, 10 tipos de visto (extrapolando nosso contexto) e dois tipos de visto de estudante: para menos de 1 ano (temporário) e para mais de um ano (residência para estudo, ou visto D4) de permanência no país. Com qualquer um dos dois tipos de visto em mãos, terá a oportunidade de estagiar. Vou deixar este link aqui para mais informações.

Em relação às politécnicas e universidades, instituições politécnicas além de geralmente serem mais baratas (variando de 800 a 5000 euros por ano), são, como muitos devem ter imaginado, mais voltadas para o mercado de trabalho.  Para todas as politécnicas o ENEM é aceito como forma de ingresso. O intuito de politécnicas é ter discentes capacitados, tanto academica quanto profissionalmente, para habilitar o estudante a um ingresso rápido no mercado de trabalho. Ah, vale ressaltar que um diploma/certificado de Portugal é aceito em qualquer país da União Europeia - mas existe a necessidade de emitir autorização de trabalho para este outro país. As universidades, então, são foco de quem pretende seguir uma carreira acadêmica. Embora Portugal tenha um custo de vida salgado nas principais cidades, o custo-benefício no estudo é considerado o menor para a UE.

Canadá é o queridinho para quem quer estudar inglês ou francês. Como Portugal e muitos outros países, há vistos de acordo com a demanda. O study permit não é propriamente um visto, mas uma permissão de estudos. Com ele, será possível trabalhar apenas dentro do campus da sua instituição de ensino, sendo necessário aplicar para o work permit caso queira trabalhar off-campus. Ambas as permissões garantem a possibilidade de trabalhar por meio período, que é o permitido para estudantes internacionais no país. Sobre o BCIT, é uma instituição similar (digo em título) ao SENAI no Brasil. Embora possua alguns cursos de pós-graduação, o foco é o ensino técnico e/ou bacharelado aos estudantes. Fora o ensino voltado ao estudo marítimo, todas as áreas têm seus cursos elegíveis a estudantes internacionais. Assim como as politécnicas portuguesas, o foco é o mercado de trabalho.

Falando nisto, e após os estudos? Bem, depende do país. Vou passar sobre os 3 que conheci: Portugal, por exemplo, a prorrogação da permanência vai depender do seu visto. Para o D4, aqui. Para o visto temporário, aqui. O Canadá tem uma situação interessante: após os estudos, e dadas algumas regras, a começar se a instituição está ou não na lista de instituições que permitem a extensão de estadia, poderá ficar de 1 até 3 anos lá ( a depender do tempo gasto estudando). A Inglaterra possui uma situação similar ao Canadá (até pela relação política estreita deste com aquele): poderá estender a estadia a fim de conseguir emprego e se habilitar para o visto de trabalho.


Espero ter podido ajudar um pouco os cidadões planetários do blog.


Ah, uma última coisinha, antes de esquecer:

caso você esteja querendo iniciar ou se aprimorar na carreira Tech, a Santander Coders 2023 está com um programa gratuito e online com 300 bolsas para os cursos de front-end (usando o framework Angular), de back-end (linguagem Java), de ciências de dados e de engenharia de dados. Basta ter 18 anos ou mais e morar no Brasil. Uma oportunidade bacana.

Bem, se quiser se inscrever, vou deixar o link aqui.


Bem, pessoal. É isto.

Até a próxima.






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