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Inteligência Emocional: Como usar a empatia para ter sucesso

Inteligência Emocional: Como usar a empatia para ter sucesso
Francyne Marilia Firmes dos Santos
Aug. 9 - 5 min read
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     É preciso ter Inteligência Emocional (IE) para ser bem-sucedido. Pode confiar, não fui eu quem disse isso e sim Daniel Goleman, autor do famoso livro Inteligência Emocional. Nele Goleman afirma que 80% das qualidades necessárias para se tornar bem-sucedido são compostas por fatores de IE. E é aí que entra a empatia do título deste texto, já que, para Goleman, ela é uma das bases da Inteligência Emocional. 

     Goleman afirma que existem três tipos de empatia:

•    Empatia cognitiva: 

É a que permite compreender o ponto de vista de outras pessoas. Ela dá aos líderes a capacidade de se justificarem de maneira significativa – e assim obter uma performance melhor de seus liderados.
•    Empatia emocional:
É a modalidade de empatia na qual se sente o sentimento do outro. Você precisará dela para fazer gerenciamento de clientes, interpretar dinâmicas de grupo e realizar mentorias eficazes.
•    Preocupação empática: 
Goleman a define como “a capacidade de sentir o que a outra pessoa precisa de você”. Ainda segundo o autor é o tipo que “esperamos do médico, do cônjuge – e do chefe”. Esse tipo de empatia está fortemente relacionado à empatia emocional.

     A empatia é importante em nossa vida pessoal e profissional, nos auxiliando a lidar com pessoas de origens e opiniões diferentes das nossas. No ambiente de trabalho ela é essencial para evitar tensões e conflitos desnecessários – o que é ótimo, se você assim como eu, não gostar de trabalhar no meio de um climão.


     Ser empático com quem gostamos é fácil, o desafio é exercer empatia com pessoas que julgamos como desagradáveis, mas somos obrigados a conviver por algum motivo – como aquele seu colega de trabalho que rouba a carne da sua marmita. 


     Annie McKee, autora do livro How to be happy at work, afirma que que é comum que a empatia cognitiva e a empatia emocional parem de funcionar quando ficamos incomodados ou frustrados. Sendo assim, podemos perceber que em muitas situações para ser empático faz-se necessário ser proativo - uma vez que a tendência natural é que a empatia seja substituída por outros sentimentos.
     Nesse sentido, Ligia Rosenstein – coach e Head de Inteligência Emocional da Escola Conquer – destaca quatro passos para colocar a empatia em prática:

•    Passo 1 – Observação:
Ouvir com atenção e sem julgamentos aquilo que o outro tem a dizer.
•    Passo 2 – Sentimento:
Dizer o nome do sentimento que você acredita que a pessoa possa estar sentindo. Um exemplo disso seria perguntar algo como: “Você ficou frustrado?” ou “Você ficou triste?”. Verbalizar o sentimento é importante para que o outro possa se sentir à vontade para comentar de forma espontânea sobre o assunto.
•    Passo 3 – Necessidade:
Após ouvir o que o outro tem a dizer se pergunte qual é a necessidade dessa pessoa e do que ela precisa para que essa necessidade seja atendida.
•    Passo 4 – Pedido:
Ajude a pessoa a fazer ou pedir algo que a faça se sentir melhor. 

     Pode ser necessário perguntar ao indivíduo se a nossa interpretação está correta. Se tivermos interpretado a situação de forma equivocada, pode ser necessário realizar uma análise mais ampla do contexto em que a pessoa está inserida. Dessa forma, fica claro que em muitos casos para exercer a empatia é necessário muito esforço e boa vontade da nossa parte. 
     Rosenstein acrescenta ainda que ser empático “(...) envolve direcionar nossa consciência para um lugar em que nossa mente não vai por vontade própria – “se colocar no lugar do outro SENDO o outro” – (...)”. Sendo assim, ter empatia não é simplesmente pensar no que você faria  se estivesse no lugar, mas sim entender  o motivo que leva a outra pessoa a pensar e sentir o que ela pensa e sente e por meio disso entender do que ela precisa.
     Depois do exposto aqui, imagino que você tenha percebido que ter empatia definitivamente não é fácil, mas a falta dela causa transtornos em todos os setores da sociedade – desde irmãos que não se suportam até políticos que desviam verba da saúde sem se importar com as pessoas que morrem esperando por atendimento nos hospitais. Sendo assim, cabe a cada um de nós a responsabilidade e o esforço de agir com empatia. Quebrar esse ciclo e ainda se tornar bem-sucedido parece um bom negócio não é mesmo? 


     Vou deixar aqui os links das fontes que eu usei pra escrever o artigo para você consultar caso queira se aprofundar no assunto: 


https://escolaconquer.com.br/quem-e-daniel-goleman-e-o-que-ele-pode-te-ensinar-sobre-inteligencia-emocional/

https://hbrbr.com.br/o-que-e-empatia/

https://hbrbr.com.br/empatia-colegas-dificeis/

https://escolaconquer.com.br/o-que-e-empatia-na-pratica/amp/

 

Até a próxima!

 


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