Essa técnica que vou te apresentar não é algo novo, ultrapassa gerações.
Nossos avós a usavam (ou ainda usam), nossos pais também costumavam usá-la conosco, especialmente antes de dormirmos, e ela está presente nos filmes, desenhos e propagandas. Isso tudo porque, ela consegue atrair, emocionar e conectar.
Mas ela também é usada no Marketing e Publicidade e como essa é a “minha praia”, quero apresentar pra você o Storytelling, que é, a arte de contar histórias, para promover sua marca, produto ou serviço, isso tudo de forma indireta e persuasiva.
Talvez você não saiba muitas técnicas de como atrair, se conectar e vender para pessoas, mas, vai por mim, se você souber apenas essa, já vai te ajudar muito.
Afinal, você já conheceu alguém que tenha dito que odeia histórias?
Mas como faço pra criar a minha?
Criar um storytelling não é difícil, pois, uma vez que todos já tiveram contato com histórias, e sabem contar. Tá duvidando? Então pense em como você mesmo me contaria como foi o seu dia. Viu só como tu já tem uma noção?
É lógico, não é só isso que basta para criar um bom storytelling, você também vai precisar de uma boa narrativa.
Por exemplo, se você quer falar de um produto que deseja vender, seria interessante narrar sua história, como se fosse um personagem que encontrou o produto e se transformou com ele, essa história poderia conter, 3 pontos:
A vida do personagem antes de encontrar o produto (suas frustrações, sensação de vazio, erros, dúvidas, tentativas, etc.)
Como o personagem encontrou o produto (alguém o apresentou, ele descobriu por acidente, outras pessoas falavam sobre mas ele relutou por um tempo, etc)
A mudança de vida e transformação ao descobrir e usar o produto (dinheiro, fama, sucesso, livre de vícios, etc)
Pronto, você já teria elaborado bom um storytelling usando esses pontos simples, mas agora, é que vem a “cereja do bolo” que é o desfecho disso tudo.
Diferente de uma história comum, no storytelling, você não vai terminá-la, mas dará a oportunidade para quem está lendo (assistindo, ou ouvindo) poder participar da mesma transformação que o personagem.
Isso é muito importante, pois, a pessoa que teve contato com a história, provavelmente se identificou com alguns pontos semelhantes às dela ao longo da narrativa (especialmente se ao criar seu storytelling você já sabia quem era sua “persona”, mas deixa esse assunto pra uma outra oportunidade). Assim, a mesma solução apresentada pelo personagem, será oferecida e existem boas chances de compra por parte de quem se identificou com a história.
Além do mais, creio que o melhor momento para uma pessoa comprar algo ou tomar uma ação, é quando ela está envolvida emocionalmente com aquilo e não tenho dúvidas que histórias impactam e emocionam.
Por exemplo, se alguém vendesse o escudo do Capitão América, em frente a um cinema onde estava sendo exibido a história do herói, possivelmente, as que não comprassem ao entrar, o fariam após assistir ao filme.
Dessa maneira, um bom desfecho do storytelling, é um convite para uma tomada para a ação. Não esqueça disso, tá?
Usei em meu perfil no Linkedin
Às vezes, seu objetivo não será só vender um produto, mas oferecer seus serviços, tanto para pessoas quanto para empresas (e nesse último caso, é sobre a sua busca de emprego ou estágio).
O Storytelling, também funciona nesses casos, e somente o fato do seu perfil ser diferenciado, pode te destacar.
Não faz muito tempo que eu criei meu próprio storytelling no Linkedin.
De maneira resumida, contei um pouco da minha vida, minhas experiências, qual o objetivo do meu perfil e fiz até a CTA (chamada para ação).
Não segui um roteiro pronto, ou qualquer estrutura, e confesso que demorei horas tentando limitar minha história ao número de caracteres que o Linkedin permite.
E apesar de saber que já existem histórias como “a jornada do herói” e “o herói relutante”, creio que o melhor a se fazer, é criar histórias únicas, usando sua própria narrativa, pois, ainda que você possa se inspirar nessas outras “já contadas” por empreendedores famosos, precisa ter muito cuidado pra não correr risco de virar clichê. Eu fujo disso!
Creio que todos nós temos a capacidade, habilidade, liberdade e recursos suficientes para criar, especialmente quando se trata da nossa própria história.
Mas, se você gostou da ideia de usar o storytelling em seu perfil e quer ver como fica na prática, sugiro que você dê uma olhadinha lá na minha Bio, creio que pode te inspirar também (aproveita pra se conectar comigo. Afinal, se você tá gostando do meu conteúdo por aqui, vai curtir me acompanhar por lá também). Só clicar aí embaixo:
https://www.linkedin.com/in/thiago-tinoco-520b46163/
Se tu for criar o storytelling na sua bio, não deixa de me convidar para ler hein...
Exercício e desafio
Já que esse conteúdo tá fresco em sua mente, quero propor um desafio para te ajudar a se exercitar no storytelling.
No seu linkedin, use os 3 pontos já citados, para criar seu storytelling, contando a sua experiência, antes de ler esse post, ao ler e o que aconteceu depois.
Lembre-se de fazer uma chamada pra ação no final. Vou te dar uma sugestão, convide a pessoa pra ler esse post, e ter a mesma experiência que você.
Acredito que você vai notar as pessoas se envolverem com sua publicação, talvez até mais do que algumas outras que você fez.
Me marca na sua postagem, pra eu ver como ficou, vou estar acompanhando e posso te dar uma ajudinha via direct, se quiser, é claro.
E aí, tá pronto pra aceitar o desafio? Se sim… Respire fundo 3 vezes (pra oxigenar melhor seu cérebro e relaxar) e comece a escrever depois do “bora”.
1,2,3, e Bora...