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Escuta ativa, uma habilidade essencial

Escuta ativa, uma habilidade essencial
Carlos Hung
set. 28 - 3 min de leitura
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Você já se sentiu ignorado? Já esteve em uma conversa em que você falava e a pessoa só fingia escutar?

Bom, tenho quase certeza de que todos já passamos por uma situação similar e não é nada agradável.

É um problema que permeia a nossa sociedade hiperestimulada, em que mesmo estando na presença de outras pessoas nos acostumamos a ficar mexendo no celular por exemplo.

Ou no meio de uma conversa ao chegar uma notificação e paramos de prestar atenção em que está ao nosso lado para respondermos aquela mensagem.

"Tá, Carlos, já aconteceu comigo, já fiz isso também, mas aonde você quer chegar?"

O ponto que quero trazer não é nos autoflagelarmos por essas atitudes, mas sim que tomemos consciência delas e o por que de as realizarmos.

Ao ser curioso sobre esse processo da retenção da nossa atenção, podemos descontruir aquele hábito ou diminuirmos se assim julgarmos que faz sentido para nós.

(Um TED muito bom sobre esse tema - de mudança de hábitos - é o do Judson Brewer) #FicaDica

 


 

Agora que tomamos consciência desse hábito, além de mudá-lo ou retirá-lo da nossa vida, o que mais posso fazer?

Aí que vem a tal da escuta ativa, que já foi considerada pelo Fórum Econômico Mundial uma das habilidades mais requeridas em 2015.

Além dessa importância que foi dada a ela, trago um outro motivador, que é de termos conexões mais próximas e mais humanas.

 

"Mas, por que?"

Imagine-se no seu ambiente de trabalho ou estudo, em que está tendo uma discussão acalorada.

Ambas as pessoas envolvidas "atacando" e "rebatendo" os argumentos do outro, antes mesmo do outro terminar de falar, em sua mente.

Agora, gostaria que imaginasse um cenário levemente diferente, essa mesma discussão, mas ocorrendo de forma construtiva.

Uma pessoa diz o seu argumento e ponto de vista em sua totalidade, enquanto a outra pessoa a escuta, entende melhor os por ques colocados e os pontos ali postos.

Assim ela formula sua resposta levando em consideração e reavaliando seu próprio posicionamento, propondo novas ideias utilizando-se de seu repertório.

E aí, qual dos dois espaços ou situações você gostaria de fazer parte?

Tendo isso em vista, todos nós podemos contribuir para a construção de espaços mais abertos a discussões construtivas.

"Tá, Carlos, mas como?"

Através da escuta ativa, ou seja:

  • Não fique julgando ou formulando uma resposta antes de tentar entender o que a outra pessoa está colocando.

  • Preste o máximo de atenção que conseguir para o que a pessoa está falando e não para o seu celular ou TV por exemplo

  • Esteja aberto a reflexão a partir dos pontos colocados pela outra pessoa

 

Bom, espero que isto lhe ajude a ter relações mais saudáveis e te ajude na construção de espaços mais seguros também!

Me conta aí nos comentários, como vai praticar a escuta ativa ou como você já a pratica ^^.

Até a próxima pessoal, abraços! Fui!


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