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E aí? Qual currículo usar?

E aí? Qual currículo usar?
Murilo Machado
Aug. 23 - 4 min read
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Hoje em dia pouco se fala, quanto mais se vê currículo em Word por aí. Nós os millenials, usamos pouquíssimo, o que nossos pais se matavam de entregar por aí, isso os poucos pais que possuíam computador, a grande maioria comprava modelos semi prontos e completava com suas informações ou preenchia as famigeradas fichas, que as empresas disponibilizavam. 

Conversando com meus pais e tios sobre mercado de trabalho sempre me deparo com a frase “vocês hoje em dia não sabem o que é andar por aí espalhando currículo empresa por empresa, uma do lado da outra”. Realmente não sabemos, ferramentas não só mudaram mas nasceram e cada dia é uma novidade, enquanto o bom e velho Word vai ficando para trás. 

De certo que vivemos numa geração muito antenada, mas às vezes até o jovem fica perdido em como montar seu currículo e enviar para empresa dos sonhos. É comum que alguns de nós optemos pela maior dedicação aos estudos com a opção ‘trabalhar” sendo jogada mais pra frente, isso para quem pode, é claro, mas privilegiado ou não todos sofrem com o mesmo problema quando se fala em faculdade. Depois de duas graduações e muitos relatos de amigos de outros cursos e universidades, além de ler sobre o assunto, percebi que em nenhum momento temos mentoria ou somos pelo menos estimulados a saber o que o mercado quer de nós.

Passado esse parênteses que eu fiz sobre as faculdades, voltemos a falar da importância de uma boa escolha de currículo. Boa parte das empresas hoje em dia possui mais de um canal de entrada pro candidato, cabe a ele escolher por qual tentar. Eu, ansioso que sou, sempre tento por todos possíveis haha.

O que vai definir ou não a entrada do candidato a vaga ou pelos menos a participação no processo seletivo, vai ser primeiramente como ele  se apresenta para a empresa. Um currículo bem organizado, com um design interessante de uma pessoa com pouca experiência chama muito mais atenção do que um currículo lotado de informação, mas que no fim não diz nada com nada. O recrutador está ciente disso, ele recebe milhares de currículos diariamente e além de não ter tempo para ler tudo sobre todos, ele tem olhos treinados para descartar rapidamente currículos que não estão “vistosos” e demonstram descuido por parte do candidato.

É interessante pesquisar a empresa/vaga e entender o que ela espera. Diversas empresas aceitam currículos em PDF e até preferem ou exigem, um candidato mais desatento pode ser eliminado já nessa fase. Dependendo da vaga o CV feito no Canva pode surtir um efeito incrível e destacar quem o enviou. Alinhado a tudo isso, o Linkedin, lançado em 2003, mas tendo ganhado projeção nos últimos 5 anos, vem despontando como o queridinho dos recrutadores e quem está fora dele ou com ele desatualizado, está ficando para trás na corrida por boas vagas.

Além disso, as empresas começam a investir cada vez mais em ferramentas que otimizem o recrutamento e o tornem mais transparente, ferramentas como Kenoby, Gupy e Compleo. Onde o próprio software faz a avaliação e a qualificação dos candidatos, a partir de dados inseridos pelo usuário e o setor de RH pode estruturar o processo, engajar os envolvidos e ser mais assertivo na contratação.

O que há de certo nisso tudo?

Precisamos pesquisar sempre, seja como melhorar nossas habilidades, o que é tendência no mercado de trabalho e até o estilo da vaga e da empresa. Fazendo esses ajustes com regularidade o profissional estará constantemente atualizado e todavia, sair na frente na busca pela tão sonhada vaga.

Agora me conta aí, já pensou em criar vários CV’S e editar conforme estilo da vaga? Ou você ainda manda aquele CV padrão para todos os lugares? 

Se liga, você pode estar ficando para trás...


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