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Desenvolvimento contínuo e o início de uma carreira profissional

Desenvolvimento contínuo e o início de uma carreira profissional
Luiz Felipe Fracalossi Carrez
ago. 5 - 3 min de leitura
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O início de qualquer carreira é extremamente desafiador. Nos aventuramos em um mar de incertezas onde cada desafio nos sacode como ondas em alto mar. Não foi diferente para mim e, provavelmente, não será para você.

Durante todos os anos de estágio, tive o prazer de conhecer diversas áreas de diversas empresas dos mais diversos segmentos e percebi que meu desenvolvimento acompanhava um fator específico: Equipes de Alta performance, onde a competitividade era estimulada de forma natural e saudável e o ambiente era seguro para eventuais erro. 

A leitura para mim sempre foi um lazer mas percebi que meus crescimento profissional também dependeria dela. Ao ler o livro "Equipes Brilhantes" me deparei com o meu farol, aquela luz que nos guia e esclarece o que antes, nos parecia confuso e incerto.

O livro, escrito pelo Daniel Coyle é fruto de um longo estudo sobre times de alta performance, em uma tentativa de encontrar atitudes em comum que reforcem os laços e façam com que seus objetivos sejam entregues com cadência e alta qualidade.

Os resultados desta pesquisa, além da narrativa envolvente e dos diversos cases (de sucesso e de fracasso), são 3 características fundamentais que todos os grupos compartilham:

SEGURANÇA – esta é a pedra fundamental onde se erguem as culturas de sucesso. Não adianta apenas estimular as pessoas a serem criativas, a pensarem fora da caixa ou experimentarem algo novo no seu trabalho. Precisamos garantir que os erros serão um fator multiplicador no aprendizado, não só de quem erra, mas de todos ao redor. Ter segurança para errar é o motor de qualquer inovação.

VULNERABILIDADE –precisamos estar dispostos a nos expor, mostrar competências que ainda não desenvolvemos e apontar nossos próprios erros. A vulnerabilidade “abaixa a guarda”, mostra que nos importamos verdadeiramente com os outros e desta forma, empaticamente, criamos uma conexão com todos ao nosso redor. Unindo este fator com a segurança, abordada acima, enviamos sinais claros de conexão segura e identidade de grupo, criando o patamar para a terceira característica...

PROPÓSITO – é preciso que todos os membros do grupo compartilhem um propósito maior que o trabalho em si. Precisamos saber os impactos das nossas atividades rotineiras, dividindo as vitórias e os fracassos. Lembrando sempre que por mais grandioso que seja o propósito, para que ele seja compartilhado por todos, precisamos gerar uma série de sinais claros e constantes e não apenas sugestões discretas. Necessitamos de empurrões perceptíveis que alinhem o grupo com as metas compartilhadas.

Esta são as 3 competências sugeridas por Daniel Coyle para desenvolvermos em nossas equipes e em nossas relações, gerando altos impactos e criando uma cultura da excelência. Lembrando sempre que:

"trabalhar sem comprometimento faz mal à alma"

Não pense que, por estar em um início de carreira, você não deve ajudar no desenvolvimento dos profissionais ao seu redor, este é um papel de todos os envolvidos em uma organização. Aprender e ensinar, se misturam e permeiam o dia-a-dia de todos aqueles que querem crescer.

Tenha sempre em mente o que pretende aprender e o que deseja deixar de legado através do compartilhamento.


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