Cada um descobre a programação de um jeito diferente, uns só ao entrar numa faculdade, outros são ensinados quando crianças e alguns descobrem por acaso e se interessam. De qualquer forma, todo desenvolvedor começou de algum lugar: do zero.
Eu diria que programação é como arte, sempre está ao nosso redor, todas as pessoas são afetadas por ela, mas nem todas percebem quão profunda ela é. Assim como um artista, para ser um programador é preciso prática, você pode conhecer todas as técnicas, você pode ter visto algoritmos super complexos, pode ter entendido como funciona qualquer coisa, mas no final se não houver prática, se você não sujar suas mãos com linhas de código, correções de bugs, buscas incessantes por soluções, você nunca vai conseguir criar uma masterpiece.
Eu descobri a programação com 14 anos, apresentado por meu tio, desenvolvedor Ruby on Rails, desde então foi paixão à primeira vista, eu estudava todos os dias, criava aplicações para utilizar no dia à dia, pros meus pais, pra usar na escola, pra resolver fórmulas de química e muito mais, onde quer que eu encontrasse um processo simples de automatizar eu o fazia. Minha vó também me ajudou muito, me dando cursos e me incentivando a desenvolver, desde então eu tinha o sonho de virar um desenvolvedor.
Porém, independente de qual língua você começa, com quantos anos você começa, o mais importante de tudo é a vontade. A vontade de aprender, a vontade de crescer, a felicidade em escrever um código e ver funcionando do jeito que você queria, seja um código pra resolver equações simples de colégio, ou um código para resolver Equações Diferenciais, pois, assim como arte, cada estilo, cada criação, seja Orientação à Objetos ou Orientação à Dados, pode ser incrível de sua maneira, o que importa é praticar, aprender com os erros e com os acertos.
Por isso, nunca desista da programação, lembre-se que você é como um artista, que se você estiver fazendo algo você está aprendendo e é isso que importa.