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Comunicação Não Violenta: O Que é? E Qual Sua Importância No Diálogo?

Comunicação Não Violenta: O Que é? E Qual Sua Importância No Diálogo?
Jefferson Alves
Feb. 26 - 4 min read
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Já parou pra pensar sobre a importância de praticar a comunicação não violenta cotidianamente nos seus diálogos? Ter uma boa comunicação e saber utilizá-la de uma forma educada e não violenta é de suma importância! É exatamente sobre isso que vamos falar um pouquinho nesse artigo! 

 

Antes De Mais Nada, o Que Você Entende Por Comunicação?

 

Parece ser uma palavra comum e clichê, mas na verdade o sentido real vai muito além do conhecido. A comunicação é a forma com que os seres humanos conseguem expressar seus sentimentos e pensamentos. Basicamente, trata-se da transmissão de uma mensagem de um receptor para um emissor.

 

Já ouviu falar em emissor, receptor, canal e mensagem de código? Esses são os elementos presentes na estrutura da comunicação, sendo estruturados da forma ilustrada abaixo:
 

Entenda Melhor Com As Definições a Seguir: 

 

- Emissor: locutor ou falante, ou seja, o que emite a mensagem.

 

- Receptor: interlocutor ou ouvinte, quem recebe a mensagem.

 

- Mensagem: conteúdo ou conjunto de informações transmitidas

pelo locutor.

 

- Código: conjunto de signos que serão utilizados na mensagem.

 

- Canal de Comunicação: meio por onde a mensagem se propaga.

 

- Contexto: situação comunicativa em que estão inseridos o

emissor e receptor.

 

- Ruído na Comunicação: ocorre quando a mensagem não é

decodificada de forma correta (barulho do local, voz baixa...).

 

Agora Que Já Entendemos o Que é a Comunicação e os Elementos Que a Entrelaçam, Vamos Partir Para o Que é a Comunicação Não Violenta.

 

O próprio nome já nos direciona para o sentido da palavra. A comunicação não violenta é o ato de se comunicar de forma a desenvolver uma relação de parceria e cooperação pautada na empatia. A empatia pode ser definida em uma forma bem simples como o ato de fazer para o outro o que gostaria que fizessem com você, sempre levando em conta que: é sempre mais importante escutar para compreender e não para responder. 

 

Nesse processo, a escolha de palavras que vão ser usadas, a entonação e a linguagem corporal são os termos que mais devem ser levados em consideração. 

 

O fundador da CNV (Comunicação não-violenta), o psicólogo e professor, Marshall Rosenberg, estabelece os principais pilares quando o assunto é esse. Veja a seguir:

 

1) Observação: comunicar sem julgamentos e utilizar de um juízo de valor. Com esse pilar é possível coletar dados e informações antes mesmo de se comunicar, dando sentido à mensagem e tornando-a mais concreta. 

 

2) Sentimento: sempre importante buscar entender especificamente o que está sentindo, a fim de transmitir uma mensagem mais clara, a empatia acaba se tornando algo mais possível e atingível. 

 

3) Necessidade: procurar entender qual o porquê de emitir aquela mensagem, compreendendo a necessidade do receptor naquele momento e adequar esse motivo a mensagem. 

 

4) Pedido: ser claro e sucinto acerca da mensagem, sempre tendo em mente a diferença entre pedido e ameaça. Por isso, se pergunte: levando em conta todos os fatores, como posso ser mais compreendido?

 

Por fim, não se esqueça de parar, entender a situação e buscar a melhor forma de comunicação para ela. Pareceu difícil? 

 

Com o tempo, praticando ativamente, você vai se tornar cada vez uma pessoa mais sucinta e clara nas informações que forem sendo transmitidas, e com toda certeza isso será perceptível. 


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