O diálogo é uma ferramenta muito importante nas interações humanas. Sem ele, ficamos vazios e não conseguimos entender o limite da nossa linguagem. A comunicação eficaz se dá através da expressão, da fala e da escuta flexível.
Só conseguimos exercitar uma escuta ativa quando respeitamos quem está à nossa frente como alguém que tem uma bagagem própria, com experiências, opiniões e aprendizados individuais. Quando depositamos julgamentos e avaliações em uma única frase, estamos desencadeando uma possível desordem dentro de uma relação.
É muito importante que avaliemos nossa postura comunicativa, afim de estabelecer um diálogo mais eficiente, construtivo e assertivo já que a comunicação assertiva é a base para um convívio saudável.
Um modelo que propõe a construção de um diálogo construtivo, é a Comunicação Não Violenta (CNV), a qual tem bases teórico-práticas estabelecidas por Marshall Rosenberg. Praticá-la promove a conexão com outras pessoas, o melhor entendimento dos seus próprios desejos, e dos desejos dos outros, assim como a comunicação assertiva sugere.
Como mencionado no portal Personare, "a Comunicação Não Violenta é uma abordagem para se relacionar de uma maneira mais autêntica e ”desarmada“. Isso significa que podemos iniciar conversas transformando nossas intenções iniciais para criarmos conexão com o outro, ou seja, “desligando” o modo de ataque ou defesa que aprendemos a utilizar ao longo da vida e permitindo que nossas vulnerabilidades sejam mostradas."
Para trazer essa prática para sua vida, você pode adotar seu modelo, que consiste em quatro componentes:
Com a forma acelerada que lidamos com as informações no nosso cotidiano, é cansativo lidar com diálogos onde há excesso de ruídos e nenhuma das partes se entendem. Sendo assim, precisamos trabalhar constantemente nossa postura diante de qualquer tipo de comunicação, seja ela virtual, ou não.
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