Você termina uma leitura e sente que não conseguiu tirar o máximo dela? Que sensação horrível, não é mesmo? Parece que você termina de ler e logo recebe a visita dos "Homens de preto".
Recentemente, estava lendo o livro do Dale Carnegie, "como fazer amigos e influenciar pessoas na era digital". Antes mesmo dele se aprofundar sobre o tema, deixou nove sugestões para que pudéssemos tirar o máximo proveito da leitura.
Achei os nove princípios aplicáveis a outras possíveis leituras e é sobre eles que desejo falar neste texto.
Espero que sirva para você, assim como tem servido para mim, na busca do seu desenvolvimento.
Princípio 1: tenha "um profundo e dinâmico desejo de aprender"
O autor considera este princípio o mais importante de todos. Maior do que qualquer técnica ou regra.
Aplicando-o, você desenvolverá a capacidade de ler de forma intencional. Com isso, extrair o máximo de cada leitura. É o que queremos, certo?
Carnegie assevera: se ele não for aplicado, estudar terá um valor insignificante. Por isso...
Princípio 2: se dedique a cada capítulo
Aqui a dica é você conseguir ler o capítulo completo. Para que tenha uma visão geral do mesmo.
E, se a leitura for buscando um crescimento, não se apresse em iniciar o próximo capítulo. Absorva o máximo do bloco lido antes de ir ao próximo. Isso tem uma relação direta com o próximo princípio.
Veja só.
Princípio 3: medite sobre o que está lendo
Faça pausas quando estiver lendo. Reflita sobre o que acabou de ler. Pergunte-se: "quando poderei aplicar isso?". Contudo, cuidado!
É para refletir sobre a leitura e suas possíveis aplicações no seu contexto. Não é para deixar a mente ir pensar "na morte da bezerra", como diz o dito popular. Inclusive...
Princípio 4: leia com um lápis, caneta ou marcador na mão
Esse princípio não se aplica somente aos modelos físicos (no uso de canetas, lapís e afins). Como assim? Explico.
O princípio de marcação pode ser o mesmo nos modelos digitais. O objetivo da marcação (inicialmente) é facilitar uma possível releitura e a retomada de conceitos e frases importantes.
Faz sentido ou só eu faço marcações quando leio? Dúvido muito. E como todos os princípios estão conectados...
Princípio 5: releia
Lembra do que falamos no início (me permita a paráfrase): leio logo esqueço. A velocidade que esquecemos as coisas é impressionante, já percebeu? Recebemos muita informação diariamente e descartamos outras em proporções até maiores.
Para que isso não se aplique à leitura que acabamos de fazer. Releia. Fazer a releitura é romper com a atitude de ler por ler e facilitar à lembrança do que se leu. Se forem lições que valem ser aplicadas, elas precisarão ser revisitadas.
Princípio 6: tente aplicar o que lê
Nós aprendemos fazendo. Você já ouviu (ou leu) a frase: "na prática a teoria é outra"? Então, mais do que reler, refletir, ter vontade de aprender, precisamos pôr em prática. Testar. Validar. Experimentar.
O conhecimento "empregado permanecerá em sua mente", disse Carnegie. Quando estiver lendo, tenha um compromisso que vá além da busca por informações somente. Pense nisso como um hábito, que tal? Olhe o próximo princípio.
Princípio 7: se comprometa em aplicar o que lê
Quando você está lendo, você é o responsável pelo sucesso da sua meta de leitura. Seja para o seu crescimento profissional, pessoal ou apenas por lazer.
Então, estabeleça uma rotina e se comprometa com ela. Lembra do princípio 1? É um profundo e dinâmico desejo de aprender, ou seja, você se comprometendo em se desenvolver.
Princípio 8: trabalhe o seu autodesenvolvimento
Observe, é aqui que mora o desenvolvimento. Quando você é capaz de se perguntar (não se limite as perguntas apresentadas):
- quais lições posso tirar desta leitura?
- o que preciso e consigo pôr em prática?
- quais pontos me impedem de aplicar o que leio?
É o momento em que o livro lê você de volta e você começa a tomar consciência disso.
Está somente você, a leitura e seu objetivo de autodesenvolvimento. Seja lá qual for o objetivo da leitura, algo acaba de mudar em você.
E é possível verificar isso...
Princípio 9: anote seus triunfos na aplicação da leitura que você fez
Agora é o momento de verificar os resultados. Qual era mesmo o objetivo da leitura? Atingi? Se não atingi, o que me atrapalhou? O que posso tentar da próxima vez? São exemplos de questionamentos que podem ser feitos.
Você achará a melhor forma de como medir os seus resultados, só não deixe de registrá-los.
Faça análises e observe os resultados obtidos nas práticas. Anote! Até para você mesmo ver o seu avanço (nós somos péssimos em observar nossos avanços).
Para fechar o papo
Dale Carnegie, além de fazer amigos e influenciar pessoas, sabe dar boas dicas sobre como extrair o máximo de um livro. Ao menos tem servido para mim, espero que sirva para você também.
Não se esqueça: ler, aprender e praticar, são atitudes que partem de nós.
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