Ana, ao meio-dia de uma terça-feira, recebeu um e-mail do RH da empresa que trabalha. Foi solicitada a sua presença no setor. Em uma conversa pacífica com João Vitor, um dos gestores de recursos humanos da organização, ela soube que seria desligada!
Algum tempo depois, ao receber tudo que tinha direito, aproveitou para abrir seu próprio negócio. Por necessidade! Ana precisava equilibrar suas contas pendentes: tinha IPTU, IPVA, aluguel e principalmente a escola de seus dois filhos. Arrematou, para si, em uma tarde chuvosa de quarta-feira, um livro de receitas que acompanha a família há mais de trinta anos.
Sua avó, Hilda, escrevia muitas delícias gastronômicas. O caderno, de capa dura e com folhas bem amareladas, ainda estava incrivelmente intacto. Ana soprou o caderno com uma força tão grande, que viu no ar uma mensagem dizendo: “siga em frente!”. E viu ali, um fator norteador para abrir uma pequena, mas aconchegante casa de massas italianas.
A história de Ana é fictícia, mas é a realidade de milhões de brasileiros que encontram no empreendedorismo, uma bússola para navegar em novos desafios. O brasileiro é um povo que nasce com talento nato em tal coisa. Ele sabe como conquistar a clientela, como divulgar o produto, qual é o preço certo de venda. Ser brasileiro, acima de tudo, é ser batalhador!