Durante meus últimos momentos em uma sala de aula em minha graduação refleti sobre a função de um professor.
Você já se perguntou se realmente era necessário você estar naquele momento assistindo àquela determinada aula? Pois bem, eu já. E minha resposta é simples, é impossível classificarmos as aulas que valem ou não valem a pena irmos. Mas isso não quer dizer que você não possa tentar amenizar o sentimento de que nada foi agregado ao seu conhecimento ao se deslocar para uma sala de aula, você pode simplesmente se antecipar e estudar a matéria e preparar suas dúvidas antes de ir para a aula.
Atualmente vivemos em um sistema defasado de aprendizado. Onde temos um professor escrevendo no quadro para que seus alunos copiem em seus cadernos, ou ler um slide. Um professor pode fazer muito mais do que isso, mas para isso o sistema tem que mudar.
Minha proposta é a de que hajam aulas explicatórias, e aulas práticas (não, não é aula de ir no laboratório) no sentido de que a aula seja focada em tirar dúvidas, e gerar uma conversa que derive de tal dúvida, sanando ainda mais dúvidas, como por exemplo:
Por que, eu posso passar o x de uma equação de um lado para o outro, ou porque o x vai passar multiplicando e não subtraindo?
E essa dúvida gera uma explicação sobre as propriedades de uma equação.
Nas aulas explicatórias, o professor passa com antecedência uma matéria para seus alunos lerem antes de ir para a aula, e os alunos formularem perguntas para sanar dúvidas que venham a surgir durante seus estudos (isso também vale para estudos dirigidos).
Nas aulas práticas, o professor passa com antecedência exercícios para os alunos resolverem em casa, e em sala de aula, o professor os resolva, mostrando sua linha de raciocínio, servindo como referência para o aluno assimilar as informações em sua mente.
Essa é minha visão. Um professor pode muito mais do que explicar slide, ou escrever matéria no quadro. Ele é o Sol que rege o movimento de seu sistema.